A novo trabalho apresenta uma seleção de poemas escritos nos últimos 5 anos e transita por diversas temáticas que perfazem os fluxos do cotidiano atravessando os desvãos das travessias demasiadamente humanas marcadas por inquietudes e arrepios, rasgos e penumbras, torrentes e remansos, indignações e utopias, pelo trançado dos assombros que nos movem e impulsionam.
Além das imagens dos poemas, o livro também traz imagens de fotografias feitas pelo autor em suas andanças por diversos rincões. São fotografias que flagram as sutilezas de dobras, curvas, trançados, texturas e movimentos diversos de garranchos, folhas, cascas de árvores etc.
De acordo com o poeta Adriano Eysen, que prefacia o livro, a “poesia de Miguel Almir desafia a linearidade da razão pela ação transgressora do seu lirismo agridoce que opera nos recônditos da vida repleta de tramas, sagas, dobras, fissuras e incompletudes; (...) revela-se repleta de assombros marcados pela sua capacidade anímica de escrutinar as fissuras do existir humano”. E afirma também que o livro reúne “em versos e fotografias os trançados da vida que se movimentam nos ermos de cada um de nós”.
O poeta Wesley Almeida afirma na orelha do livro que “Seus poemas têm auroras e plenilúnios que nos ‘insuflam pontadas de arrepios’. Ora nos alumbram como cantigas,
ora nos penumbram com murmúrios. (...) O livro é um convite a rolar como folha no terreno das palavras, voar como pipa no crepúsculo dos dias”.
O lançamento, que será constituído de performances, recitais de poemas e de música, conta com o apoio do MAC, do Núcleo de Investigações Transdisciplinares (NIT) - Departamento de Educação (DEDU) da UEFS.