A Festa Literária de Santo Estevão (Flise) começa nesta quarta-feira
(04) e segue até sexta-feira (06) com muita arte literária. De acordo com os
organizadores, o propósito do evento é inaugurar um espaço de construção,
disseminação e reflexão a despeito dos principais movimentos literários. “Essas
feiras literárias criam um espaço de diálogo e networking para quem se dedica à
escrita. As trocas são enriquecedoras”, avalia Rita Queiroz, que terá uma
intensa participação na Flise.
O evento contará com a participação de artistas nacionais, como Bráulio
Bessa, mas dará visibilidade também para talentos da terra. A poeta Rita
Queiroz também estará no evento, autora de livros destinados ao público adulto
(Confissões de Afrodite, Canibalismos e O Canto da Borboleta) e infantil
(Ciranda, Cirandinha: vamos brincar com poesia?).
Rita participará da mesa sobre escritos femininos, ao lado das
escritoras Kátia Borges e Clarissa Macedo, com mediação de Érica Azevedo,
próximo dia 06 de setembro, às 10h30, na Câmara Municipal de Vereadores. No dia
05 de setembro, às 16 horas, participará do Recital A Boca e o Verso: entre
palavras que cantam, também na Câmara Municipal de Vereadores.
Em meio a uma vasta programação cultural, a Confraria Poética Feminina,
coletivo idealizado por Rita, também fará um sarau inspirador. O grupo de
mulheres foi criado em 2015 com a intenção de favorecer a produção literária
feminina. De lá para cá, as autoras já participaram de diversas coletâneas e
antologias, além das produções solo. “Nosso coletivo fortalece os escritos
femininos, o que é absolutamente necessário se considerarmos que as mulheres
ocupam espaço ainda menor do que os homens na literatura”, considera Rita
Queiroz.
No último dia de evento, o público infantil da Flise terá programação
especial. A escritora Rita Queiroz levará para a criançada a contação de
história de Ciranda, Cirandinha: vamos brincar com poesia?. Autora de nove
livros infantis, a escritora Palmira Heine estará na Flise apresentando ao
público infanto-juvenil a história de seu mais recente livro, Mila a Pequena
Sementinha. “Mila era uma semente que tinha medo de brotar, de se tornar flor.
As crianças se identificam muito com as transformações de Mila”, adianta Heine,
que também participará do Recital com a Confraria Poética Feminina.