A estreia da segunda temporada do projeto Quinta dos Bossais
recebeu representantes de instituições filantrópicas e pessoas que dedicam seu
tempo para ajudar o próximo. Como parte do projeto que integra artes e
relevantes discussões com variados temas, o público assistiu ao show da banda
Baiana Bossa em sua mais nova performance que celebra os 60 anos de bossa nova.
Com o tema Feira Solidária, o evento promoveu o encontro
entre a cantora Márcia Porto, o professor Eduardo Brito do Instituto Antônio
Gasparini, a presidente da Casa da Amizade e da Associação de Apoio a Pessoas
com Câncer (AAPC), Maria Emília de Azevedo, e o representante do Instituto
Universal da Caridade (ICU), Danilo Tradição. O agradável bate-papo teve a
mediação do jornalista e radialista Tanúrio Brito.
Os convidados especiais da noite possuem um importante
histórico de envolvimento com ações solidárias em Feira de Santana e região. De
acordo com os organizadores do evento, esse foi um dos critérios para a escolha
dos nomes para abertura de mais uma edição do projeto de música brasileira,
atividades formativas e múltiplas linguagens artísticas do Culturasss.
Foram arrecadados alimentos não perecíveis e destinados para
a própria Casa da Amizade abastecer projetos sociais que assiste. O evento
ocorre sempre no Studio Bar Cúpula do Som, localizado na rua Domingos Barbosa
de Araújo, 750, no bairro Kalilândia em Feira de Santana. Este é o segundo ano
que o projeto acontece nesse espaço. Em 2017, importantes discussões foram
realizadas e diversas linguagens artísticas acolhidas. Este ano, temas como
Fotografia e Economia Criativa estão na programação do evento, sempre com o
show “60 anos de bossa nova” da banda Baiana Bossa.
SOBRE O TEMA FEIRA SOLIDÁRIA
A escolha da temática nasceu como um desejo dos integrantes
do Culturasss de promover um espaço de discussão sobre questões sociais em
Feira de Santana. Os convidados da noite foram estimulados a compartilhar suas
experiências como pessoas solidárias e que buscam promover o bem-estar,
principalmente, de pessoas carentes. Márcia Porto, ao longo da sua carreira
artística, sempre foi engajada com projetos sociais, uma personalidade pública
que o feirense já reconhece a importância do seu trabalho.
"Eu não consigo me sentir gente sem ser útil àquela pessoa que passar por minha vida. Porque a solidariedade é muito mais que eu. É o sentido de estar aqui neste mundo". Márcia Porto
O professor Eduardo Brito é um ser humano da "paz e
bem", expressão muito usada por ele no início do seu diálogo com as
pessoas que por ele passam. É um dos principais responsáveis pela vinda do
projeto Núcleos de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA) para Feira
de Santana, além do seu importante papel no Instituto Antônio Gasparini e no
Centro de Convivência Domingos Mincarone.
Maria Emília é presidente de duas importantes instituições
de Feira de Santana. Uma dedicada a apoiar a todas as instituições e outra
voltada para atender a pessoas com câncer. A sua trajetória como uma pessoa
atenta às questões sociais em Feira de Santana, Bahia, estão mais do que
reconhecidas.
"Solidariedade para mim, primeiramente, significa amor. Ter amor ao outro, fazer o bem ao outro, ser inspirado para servir o outro”.
Danilo Tradição é ex-morador de rua e já sentiu na pele o
quanto solidariedade e calor humano são importantes para tirar as pessoas de
situações de vulnerabilidade social. Atualmente, é microempreendedor e
representante de uma Instituição renomada mundialmente no quesito
solidariedade.
“Solidariedade para mim é olhar o indivíduo como humano e se doar. A atenção salva, o carinho alimenta, o abraço conforta e dá vida”.
Redação | Culturasss